Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)
“Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória.” (Colossenses 1:27)
Uma das ideias mais presentes no meio do sistema religioso denominado “cristão” é a noção — absolutamente equivocada — de que todo aquele que se propõe a servir a Deus deve se esforçar para obter as bênçãos espirituais que, na realidade, por intermédio de nosso Senhor Jesus, já nos pertencem:
“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo.” (Efésios 1:3)
O que acabamos de ler, que Paulo escreveu à igreja dos efésios, não deixa nenhuma margem para dúvidas a respeito das bênçãos: elas já nos pertencem; já estão em nosso espírito. E por que podemos afirmar isto? Porque o Espírito de Jesus Cristo habita em nosso homem interior:
“Mas, o que se une ao Senhor é um só espírito com Ele.” (1ª Coríntios 6:17)
Por isso afirmamos em nosso Ministério que uma pessoa não precisa de nenhum artifício (correntes, campanhas, “óleo ungido”, “oração forte” etc.) para alcançar a manifestação de uma bênção, pois tudo que precisamos pode se manifestar, segundo a vontade de nosso Pai, apenas por meio da Fé, manifestada através do ato de pedir:
“Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças.” (Filipenses 4:6)
A presença de Cristo não só nos isenta dos tolos sacrifícios e demais artimanhas da religião para a obtenção da manifestação de bênçãos nesta vida terrena. Através da morada perene do Senhor em nós, na verdade, temos a plena suficiência em todas as coisas:
“E estais perfeitos nEle, que é a cabeça de todo o principado e potestade.” (Colossenses 2:10)
“Perfeitos” neste texto, no grego, significa literalmente “pleno”, “completo”, “amplamente suprido”, “enchido até o topo”. Ou seja: do ponto de vista espiritual, nada nos falta. E isto nos remete à promessa contida no Salmo 23:1:
“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.”
Um grande exemplo do que a presença de Cristo nos livra é o famigerado jejum de alimentos:
“E Jesus disse-lhes: Podem porventura os filhos das bodas jejuar enquanto está com eles o esposo? ENQUANTO TÊM CONSIGO O ESPOSO, não podem jejuar.” (Marcos 2:19)
No contexto Jesus disse que eles só poderiam jejuar nos dias em que Ele fosse retirado (referindo-Se, obviamente, ao período subsequente à Sua morte, até o Seu reaparecimento aos discípulos). Hoje, como já vimos neste texto, o Esposo está conosco; não devemos, portanto, jejuar. Cristo em nós nos é suficiente. Nele estamos completos. Não precisamos de nenhum subterfúgio religioso. Se nós somos santos diante de Deus, salvos eternamente, abençoados — e nEle somos tudo isso e muito mais! —, é porque Cristo habita em nós. Toda glória, pois, a Ele eternamente!
DEUS JÁ NOS ABENÇOOU!