O único Pontífice

Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (1ª Timóteo 2:5)

Historicamente sabemos que o líder máximo da instituição Católica Apostólica Romana é conhecido como “Pontífice”. Esta palavra vem do latim “pontifex” que significa “construtor de pontes”. Deste modo, tendo em mente o significado literal desta designação, fica fácil concluirmos que, para os católicos, o Papa é o homem capaz de ligar o ser humano a Deus, ou seja, ele seria o “construtor da ponte” ― a ligação ― dos seres criados com Aquele que os criou. Nós que conhecemos o genuíno Evangelho da Graça sabemos que a instituição Católica é uma das denominações chamadas “cristãs” que possui em suas doutrinas um dos maiores conjuntos de heresias e graves distorções da Palavra de Deus e esta questão do pontifício não foge à regra.

Frente à incontestável heresia de atribuir a um homem comum o Ministério que pertenceu somente a Jesus, os católicos tentam a todo custo driblar seus contestadores com argumentos vazios e, muitas vezes, bastante arrogantes como este que encontrei em minhas pesquisas:

“O Bispo de Roma jamais substitui Jesus Cristo. Você sabe o verdadeiro sentido do título ‘sumo pontífice’ que é dado ao Papa pelo próprio Jesus? O Papa é quem dá união e unidade à Igreja de nosso Senhor. O Papa reconhece a verdadeira e única fé em Jesus Cristo. O Papa e a Igreja são quem espalham Jesus Cristo no mundo e Jesus nos leva ao Pai. O Papa é o cargo histórico mais antigo que existe, fundamentado sobre Pedro. Isto é comprovado! Pode chorar ou espernear. Contra fatos não existem argumentos.”

Ora, se a Palavra diz que Jesus é o ÚNICO MEDIADOR — como vimos no versículo inicial deste texto ―, faz algum sentido atribuir este valor a um homem hoje em dia? Se o fizermos, estaremos, sim, substituindo Jesus nesta função. O Senhor jamais disse que outro homem (nem mesmo Pedro — considerado o primeiro Papa) seria mediador; o Papa não dá unidade à Igreja (que não é um Estado ou uma instituição, mas a reunião de todos os santos no mundo). No máximo o líder católico dá unidade à sua denominação religiosa. E só. Concordo que quem espalha Jesus Cristo no mundo é a Igreja, mas, como já disse, esta não é a instituição Católica. Quanto ao cargo “mais antigo”, Jesus nunca constituiu cargos eclesiásticos e, por fim, pergunto: desde quando estes argumentos católicos são FATOS? Não, não são.

Ao contrário do que defende a doutrina católica, o único homem que foi capaz de construir “a ponte” que uniu todos os eleitos ao Altíssimo foi “…Jesus Cristo homem” (1ª Timóteo 2:5), isto é, Jesus de Nazaré. Por meio de Sua morte o Eterno reconciliou-Se (“fez a ponte”) com o ser humano e a Criação.

“Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela Sua vida.” (Romanos 5:10)

“Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação. Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando Consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação.” (2ª Coríntios 5:18 e 19)

A Palavra de Deus sempre nos direciona a levarmos todo o nosso louvor unicamente a Cristo. Se colocarmos homens em Seu lugar (como os católicos indiscutivelmente fazem), estaremos incorrendo na heresia da idolatria ― que é obra da carne (Gálatas 5:19-21). Assim sendo, para os que vivem o genuíno Evangelho, o Único Mediador, o Único Pontífice que nos reconciliou para sempre com o Pai foi o Filho de Deus e mais ninguém.

SOMOS ABENÇOADOS!

O que significa ser da fé?

Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)

“De modo que os que são da fé são abençoados com o crente Abraão.” (Gálatas 3:9)

A palavra “fé” na língua portuguesa tem alguns desdobramentos que precisamos observar: ela pode significar confiança (Mateus 14:31; Hebreus 11), credo religioso (por exemplo: “Qual é a sua fé? Sou católico.”) ou ela pode significar a capacidade que temos de acreditar em Jesus — capacidade esta que só os filhos de Deus têm (João 10:26-27; Efésios 2:8; Filipenses 1:29).

Independentemente do sentido que venha a ser aplicado, o termo Fé, invariavelmente, significa CRER; e isto ganha um sentido muito especial nesta Nova Aliança:

“De modo que a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio.” (Gálatas 3:24-25)

O ato de crer (fé) neste Pacto da Graça é mais do que ser confiante e otimista e, claro, nada tem a ver com o fato de se ter uma crença religiosa. A fé nesta Nova Aliança é, acima de tudo, crer em Jesus para a Salvação da mente e, consequentemente, ser livre da Lei:

“Mas agora
(depois da cruz) fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos, para servirmos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.” (Romanos 7:6)

O fato de não sermos guiados pela letra da Lei (por ordenanças, cerimônias etc.), mas pelo Espírito, é o que configura o maior atributo da fé nesta Nova Aliança que Deus estabeleceu em Cristo:

“Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. (…) Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.” (Romanos 8:14; Gálatas 5:18)

Ou seja, a fé substituiu a Lei como fator de condução espiritual do povo de Deus a partir da cruz.

Depois de tudo que já vimos sobre a fé do Novo Pacto, fica claro que a expressão “ser da fé” significa, essencialmente, não ser da Lei ou não estar submetido a ela. Se observarmos todo o contexto da carta escrita por Paulo aos gálatas, veremos nitidamente que o apóstolo estava bastante insatisfeito com o fato de os abençoados da Galácia estarem regredindo para as obras da Lei imputadas por legalistas judaizantes. E de fato, voltar a praticar obras do Antigo Pacto é, sim, uma grande regressão na vida espiritual do povo de Deus.

Os gálatas foram fundamentados na Graça de Cristo:

“Estou admirado de que tão depressa estejais desertando daquele que vos chamou na Graça de Cristo, para outro evangelho; o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.” (Gálatas 1:6-7)

Mas, após receberem o fundamento apostólico em Graça, se permitiram ser fascinados — “enfeitiçados” no texto em grego (Gálatas 3:1) — por alguns homens desviados da Verdade. Ou seja, os gálatas estavam deixando de ser da fé. Assim como os gálatas, a grande maioria dos que se dizem cristãos hoje em dia, não obstante terem confiança em Deus, não podem ser considerados DA FÉ (como disse no início do texto, a fé desta Nova Aliança é muito mais do que ter confiança). Depois da cruz, só podem ser considerados como sendo da fé aqueles que não estão submetidos à Lei de Moisés. Assim, para sermos de fato da fé é vital que abramos mão de todo fermento do Velho Testamento (por menor que ele seja):

“Um pouco de fermento leveda a massa toda.” (Gálatas 5:9)

Os que são da Fé, segundo Paulo, são abençoados com o crente Abraão (Gálatas 3:9). Por isso, eu agradeço ao Senhor por não estar mais submetido ao espírito da Antiga Aliança e poder ser considerado, junto com todos os meus amados irmãos em Graça, como uma pessoa legitimamente abençoada pela Graça de Deus.

 

Corações enganados

Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)

“Porque os tais não servem a Cristo nosso Senhor, mas ao seu ventre; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos inocentes.” (Romanos 16:18)

Um dos grandes males que atingem grande parte das sociedades é a falta da busca pelo conhecimento ― em todas as áreas da vida. As pessoas não se importam muito com isso. E no meio do sistema religioso não é diferente: o povo pouco se importa em conhecer a genuína Palavra de Cristo para esta Nova Aliança. Com isso, os “lobos devoradores” (Mateus 7:15) estão por aí cada dia mais ricos e o povo cada vez mais pobre e ignorante. E esta falta de interesse pelo conhecimento traz à tona terríveis consequências para aqueles que se dizem de Deus:

“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porquanto rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei…” (Oséias 4:6)

O que mais tenho visto ao longo dos meus anos pregando a Mensagem da Graça são pessoas rejeitando a Palavra, preferindo as tradições de suas denominações a receberem a direção do Espírito que vem do que está escrito. E o curioso é que o próprio Jesus de Nazaré — que os religiosos dizem seguir — deixou o alerta:

“Disse-lhes ainda: Bem sabeis rejeitar o mandamento de Deus, para guardardes a vossa tradição. (…) E assim invalidastes a Palavra de Deus…” (Marcos 7:9; Mateus 15:6)

Esta falta de interesse pela Palavra traz uma ingenuidade que é negativa para o povo. E aqueles que amam os seus próprios ventres (que não servem a Cristo, como Paulo disse no versículo inicial deste texto) se aproveitam da inocência do povo para enriquecerem e criarem verdadeiros impérios financeiros e até políticos. Tais líderes religiosos são as verdadeiras “hostes espirituais da maldade” (Efésios 6:12) que estão por aí levando as pessoas à destruição de suas próprias vidas.

Se observarmos com atenção, veremos que uma pessoa que dá ― por exemplo ― mais de cento e cinquenta reais em um par de “meias abençoadas” toma esta decisão por pura ingenuidade. São muitos os testemunhos negativos de pessoas que deram carros e até casas (patrimônios de grande vulto) não por direção de Deus, mas por pura manipulação de sua fé. Inclusive, um desses testemunhos que recebi foi drástico: um casal abençoado, manipulado pelo sistema, deu dois carros e sua casa própria para uma dessas denominações e depois acabaram abandonados pelo “pastor”, chegando ao ponto de passarem por necessidades terríveis e até fome. E fatos como este não são isolados. Ao contrário. São muito recorrentes e ocorrem por todo o mundo, especialmente no Brasil, onde as pessoas, devido ao misticismo crônico que há por aqui, são levadas a crer em várias coisas que nada têm a ver com a Palavra da Verdade.

Nós que já tivemos o privilégio de conhecer a revelação Graça de Deus temos o grande dever de levar este Evangelho ao mundo, a fim de libertar aqueles que ainda estão cansados e oprimidos por este sistema maligno e manipulador.

“Porque há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente os da circuncisão, aos quais é preciso tapar a boca; porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância.” (Tito 1:10-11)

Olhos iluminados enxergam a Verdade

Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)

“Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade.” (2ª Timóteo 2:15)

Não é por acaso que Paulo usa o termo “iluminar os olhos” (Efésios 1:18) quando se refere ao que ocorre em nosso entendimento espiritual com a chegada do Evangelho da Graça em nossa mente. A revelação da Palavra que evidencia o Novo Pacto nos faz enxergar a Verdade de Deus contida na Bíblia e, com isso, perceber as perversões do Evangelho realizadas pelo sistema religioso a fim de adequar a genuína Mensagem do Cristo Ressuscitado às suas doutrinas heréticas.

Como está claro no versículo inicial do texto, Paulo recomendou a Timóteo que procurasse se apresentar diante de Deus aprovado. A primeira coisa que aprendemos é que é nossa responsabilidade a busca por estarmos aprovados diante de Deus quanto à Sua obra. Isto significa, acima de tudo, manejarmos bem a Palavra do Evangelho. Ou seja, somos nós que devemos buscar o bom manejo do conhecimento do Evangelho através do estudo, da busca por manter contato com a Palavra da Graça, enfim, pelo desejo de conhecer mais de Deus:

“Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor…” (Oséias 6:3)

Uma das coisas mais terríveis que a religião faz com suas mentiras é exatamente o oposto do que Paulo recomendou a Timóteo. Os ensinos fermentados do sistema manipulam tanto o texto bíblico que as suas claras distorções se tornam “verdades incontestáveis”. O efeito deste tipo de uso do texto bíblico faz com que povo jamais esteja aprovado diante de Deus.

Um dos expedientes mais utilizados no sistema religioso “cristão” é o isolamento de versículos. Isto é, grande parte das doutrinas da instituição Católica Romana e dos evangélicos de todos os segmentos (tradicionais, protestantes, pentecostais, neopentecostal etc.) está fundamentada em versículos totalmente isolados de seus respectivos contextos. Vejamos dois exemplos:

1) “O deus deste século é o diabo.”

Base desta heresia: “Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” (2ª Coríntios 4:4)

Isolando o versículo do contexto bíblico, o “deus deste século” pode ser qualquer personagem, até o Pato Donald. Porém, se observarmos o contexto veremos que, na verdade, o deus deste século é Moisés, ou seja, é a Lei que cega o entendimento do povo. Note o contexto anterior imediato:

“E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.” (2ª Coríntios 3:15)

2) “Posso conquistar todos os meus desejos por meio de Cristo.”

Base desta heresia: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” (Filipenses 4:13)

Segundo a interpretação do sistema, principalmente dos partidários da maldita “Teologia da Prosperidade”, em Cristo nós podemos conquistar todos os nossos desejos. Porém, se observarmos o contexto, veremos o que Paulo realmente quis dizer:

“Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade.” (Filipenses 4:12)

Ou seja, “poder todas as coisas” é, inclusive, poder passar por fomes e por diversas outras necessidades.

Enfim, devemos louvar a Deus, pois Ele nos tirou de todas as distorções da religião. Mantenhamo-nos firmes, bem longe da heresia sistêmica que toma conta das denominações que dizem representar a doutrina cristã.

Os legítimos cristãos são guiados pela Palavra

Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)

“Lâmpada para os meus pés é Tua Palavra, e luz para o meu caminho.” (Salmos 119:105)

Depois que a Mensagem da Graça iluminou o meu entendimento passei a perceber o quanto a Palavra de Deus é negligenciada entre aqueles que se dizem cristãos e servos do Eterno Pai. E o que me deixa ainda mais triste é o fato de que isto não é a exceção entre os que dizem crer, mas a regra. A propósito, desde os tempos de Jesus de Nazaré essa triste realidade domina os meios religiosos:

“Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas.” (Marcos 7:13)

Jesus deixou muito claro que a tradição dos homens invalida a Palavra do Senhor. E é exatamente isto o que ocorre até hoje.

Como está claramente escrito no versículo inicial deste texto, a Palavra é uma lâmpada para os nossos pés; Ela é luz para os nossos caminhos. Isto é: o chamado para todo aquele que se diz filho de Deus é seguir o que está escrito. Aliás, o apóstolo Paulo foi muito claro a esse respeito:

“E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro.” (1ª Coríntios 4:6)

Este é o motivo pelo qual no meio da genuína Mensagem da Graça nós valorizamos de maneira bastante radical o que está escrito na Bíblia. E o nosso esforço vai muito além disso, pois todos os segmentos que dizem pregar a mensagem cristã afirmam que estão baseados na Bíblia. E, de certa forma, estão mesmo. Praticamente todas as doutrinas tidas como “cristãs” têm base nos textos bíblicos. Mas, será que estão baseados em todos os contextos importantes para a boa interpretação da Bíblia? A diferença dos que pregam o Evangelho verdadeiro é esta: em Graça nos preocupamos em apresentar o Evangelho do ponto de vista dos textos bíblicos sem deixar de analisar todos os contextos — dos textos em si, assim como os contextos histórico, cultural e temporal (aqui me refiro principalmente à separação dos Pactos). Infelizmente, somente os que pregam a genuína Palavra da Graça, sem misturas, são os que têm todo este cuidado com o ensino.

Geralmente, quando postamos algum conteúdo nosso, seja em vídeo, texto ou áudio, somos atacados por várias pessoas contrárias à Doutrina da Graça, sem, no entanto, estas apontarem qualquer refutação de fato. Ou seja, os opositores xingam, apresentam argumentos completamente sem sentido, mas não conseguem mostrar qualquer erro nos estudos.

Chega a ser chocante o quanto as pessoas estão reféns de falsas doutrinas, a ponto de deixarem a Palavra para continuarem crendo em coisas completamente sem fundamento. Por mais que provemos, através de textos e contextos, muitos vão continuar negando a verdade de Deus. Não foi por acaso que Jesus disse que as tradições humanas têm o poder de invalidar o que o Senhor nos deixou por escrito. De qualquer forma, vale a pena continuar pregando a Graça, pois também recebemos muitas mensagens de pessoas felizes pela revelação alcançada. Esses são os verdadeiros filhos de Deus, os que são guiados pelo Espírito — isto é, pela Palavra (Romanos 8:14).

SOMOS ABENÇOADOS!

Mantenha-se salvo

Por Cristiano França
(Instagram: @cfeleito)

“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” (1ª Timóteo 4:16)

Este versículo do início do texto, interpretado à maneira do sistema religioso, nos faz entender que é o homem quem se salva a si mesmo no que se refere à Eternidade. Assim, muitos têm se baseado neste raciocínio para disseminarem a falsa premissa de que a Salvação eterna é pelas obras, isto é, pelo mérito individual de cada pessoa. Contudo, este pensamento religioso é facilmente derrubado pela verdade do Evangelho que nos diz que fomos salvos gratuitamente (gratuito para nós, pois Cristo pagou o Preço), tendo recebido do Senhor a Graça da eternidade por amor:

Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou…” (Tito 3:5)

Uma aparente contradição surge quando comparamos o que o apóstolo recomendou a Timóteo (que seu pupilo perseverasse para que “se salvasse”) com aquilo que o próprio Evangelho de Paulo nos apresenta. Para conciliarmos a Salvação eterna gratuita com a perseverança em se manter salvo é preciso compreendermos que a Salvação se manifesta de maneiras diferentes nos elementos que compõem o ser humano, a saber, o espírito, o corpo e a alma. No espírito, a Salvação já está consumada, uma vez que o Reino de Deus — que já veio — é espiritual. Jesus a consumou espiritualmente na cruz e hoje, nós que nascemos depois da Obra concluída, já nos manifestamos neste mundo material perfeitamente conciliados e salvos sempre salvos no homem interior. Para nós que nascemos depois da cruz e do cumprimento de todas as profecias escatológicas ocorrido no ano 70, nos resta apenas alcançarmos a manifestação da Salvação no sentido físico, e isto se consumará quando recebermos a promessa da glorificação corpórea.

Alguém pode estar se perguntando: “Já nascemos salvos para sempre no espírito (pois somos conciliados e já estamos espiritualmente assentados em lugares celestiais), no corpo o seremos após a morte da matéria terrena e o consequente recebimento de nossa nova morada ― a celestial (corpo glorificado), mas e a alma?”. É aqui que entra o entendimento do que Paulo estava recomendando a Timóteo: a manifestação “intermediária” da Salvação ― que é a de nossa psique (alma) no que diz respeito ao aspecto do conhecimento, ou seja, o nosso entendimento a respeito do Evangelho neste mundo, o que chamamos particularmente em nosso Ministério de “Salvação da mente”.

O fato de o apóstolo fazer referência à Doutrina no início do versículo deixa claro que o tipo de Salvação a que ele se refere a Timóteo não é a Salvação eterna (no espírito), mas, sim, a salvação do entendimento neste mundo.

“Tem cuidado de ti mesmo e DA DOUTRINA. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” (1ª Timóteo 4:16)

A Doutrina do Evangelho da Graça, quando alcança a nossa mente, nos salva das doutrinas estranhas, do humanismo, das heresias, das filosofias humanas antibíblicas, das obras da carne etc. Por isso, é preciso termos todo o cuidado (que Paulo recomendou a Timóteo) para que os sofismas (ensinos que parecem ser verdadeiros no início, mas que apresentam incorreções lógicas; falsas verdades; mentiras) não nos tirem do caminho da verdade.

Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração esteja confirmado com a Graça…” (Hebreus 13:9)

(Para um maior aprofundamento neste assunto, recomendo nosso estudo em vídeo “Entendendo a Salvação da mente”. Assista-o neste link => https://youtu.be/9bs50RR30l4)


 

Já somos íntimos de Deus

Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)

“Mas, o que se une ao Senhor é um só espírito com Ele.” (1ª Coríntios 6:17)

Uma das grandes certezas que temos por meio da revelação da Graça é o entendimento de que nós, na verdade, já estamos casados com nosso Senhor Jesus Cristo. Aliás, temos um estudo em vídeo em nosso canal oficial no YouTube que explana muito bem este assunto. Tema: “Somos casados com Cristo”.

Não há dúvidas de que a profecia de Isaías sobre o casamento do Senhor com Sua Igreja já se cumpriu, uma vez que tudo já está consumado (João 19:28-30):

“Pois como o mancebo se casa com a donzela, assim teus filhos se casarão Contigo; e, como o noivo se alegra da noiva, assim Se alegrará de ti o teu Deus.” (Isaías 62:5)

O que não falta no Evangelho são textos que comprovam o nosso casamento com o Eterno. Paulo, por exemplo, disse aos Efésios que nós já fomos convergidos em Cristo; ou seja, já estamos reunidos nele e com Ele:

“Para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra.” (Efésios 1:10)

Ainda escrevendo aos Efésios, Paulo orienta que o amor dos maridos por suas mulheres deve ser semelhante ao amor já consumado de Cristo para com a Igreja, deixando subentendida a ideia de que nós não precisamos esperar o casamento com o Senhor para o futuro ― como muitos hoje ainda esperam ―, pois nós, felizmente, já vivemos esta realidade:

“Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a Si mesmo Se entregou por ela, a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela Palavra.” (Efésios 5:25-26)

Como pode ser constatado através do versículo inicial deste texto nós somos um espírito com o Eterno. Acredito que não exista mais intimidade do que esta. Podemos usar como parâmetro a ideia de a mulher ser uma só com seu marido do ponto de visto da carne (Efésios 5:31) para entendermos que nós já temos total intimidade com Jesus Cristo, sendo espiritualmente matrimoniados com Ele. Deste modo, eu diria que não faz sentido a evocação que muitos no sistema religioso fazem a respeito da busca desesperada pela “intimidade com Deus”. Não poucas vezes pude presenciar líderes religiosos pondo má consciência nos membros de suas congregações dizendo que estava “faltando intimidade com Deus”, que era preciso haver uma “busca” por esta intimidade através de horas a fio de joelhos, prática de jejuns, retiros espirituais, subidas aos montes, entre outras perpetrações.

A Igreja já tem total intimidade com Seu marido, que, por Sua vez, a vê sempre como esposa perfeita, gloriosa, santa, irrepreensível, sem ruga e nem mácula:

“Para apresentá-la a Si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” (Efésios 5:27)

Por isso, não devemos nos ver distantes do Senhor. É preciso termos em mente que já estamos juntos e assim será para sempre, pois não existe a menor possibilidade de haver divórcio entre Cristo e nós ― a Sua amada Igreja.

Muitos podem se perguntar a respeito da oração. Afinal, orar não seria uma forma de buscarmos “mais intimidade” com Deus? No meu modo ver, não. Explico: acredito que não é a oração que nos aproxima de Deus; na verdade, ela é fruto da intimidade que já foi estabelecida. A oração é a prova de que já somos íntimos com o Senhor. Em outras palavras: a oração é consequência da intimidade e não a causa. Portanto, oremos não para sermos íntimos do Senhor, mas porque já somos.

(Link do estudo citado acima => https://youtu.be/L9sPB-iLqq0)


 

Viver a Graça é confiar em Deus

Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)


“E é por Cristo que temos tal confiança em Deus.” (2ª Coríntios 3:4)

Quando o genuíno Evangelho nos é revelado há uma plena transformação em nosso entendimento. Além de nos revelar a nossa real posição em Cristo, nos trazer paz de espírito, forças para vencermos as dificuldades da vida, entre muitos outros benefícios, o Evangelho da Graça nos faz confiar plenamente em Deus e na Sua Graça.

Muitos acham que ao abrirmos mão de práticas oriundas da Lei judaica, tais como: jejuns, Páscoa judaica (“Santa Ceia”), abluções (que são os batismos), sábados, dízimos etc., nós estamos em “rebeldia” à Palavra ou estamos querendo apenas “ser diferentes”. Não! Na verdade, o que nos fez abandonar estas práticas é a revelação da inutilidade das mesmas nesta Nova Aliança, o conhecimento da maldição que elas representam (Gálatas 3:10) e a plena confiança na Graça de Deus que temos por meio do Evangelho de Cristo Ressurreto. A propósito, é desde o Antigo Pacto que os eleitos têm o chamado de confiar plenamente no Eterno:

“Confiai no Senhor perpetuamente; porque o Senhor Deus é uma Rocha Eterna.” (Isaías 26:4)

E a confiança no Senhor tende a ser ainda maior nesta Nova Aliança quando conhecemos a superioridade deste Pacto Eterno e o que nos pertence por meio de Cristo.

Uma das principais motivadoras de nossa confiança é a fé. Não foi por acaso que o apóstolo Paulo fez questão de separar este dom de Deus da Lei de Moisés e suas obras:

“Ora, a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas (as obras da Lei), por elas viverá.” (Gálatas 3:12)

Certa vez, uma pessoa que pertencia a uma denominação pentecostal, ao me ouvir falar sobre a Graça e Seus benefícios, me disse: “Este seu pensamento está errado, pois tem que ter muita fé para jejuar, ir ao monte, fazer vigílias, ser dizimista…”. Ou seja, quem está submetido ao sistema religioso pensa que a fé, ao contrário do que ensina a Palavra, nos leva a praticar sacrifícios religiosos. Porém, como vimos Paulo dizer aos gálatas, é justamente o contrário, pois a fé, na verdade, nos liberta dessas obras. Este tipo de pensamento lamentável, aliás, demonstra o quanto é asqueroso o tipo de ensino dado no meio das denominações evangélicas tradicionais (pentecostais ou não) e da instituição Católica Romana.

Inconscientemente, quem se utiliza das obras da Lei (e do esforço religioso em geral) não está confiando em Deus, pois acha que ainda precisa delas para se justificar, se salvar, ser abençoado etc., isto é, quem vive pela religião está pondo a sua confiança em sua suposta capacidade (esforços religiosos) e não no Altíssimo. Por outro lado, quem vive submetido à genuína Palavra da Graça confia plenamente no que Jesus Cristo fez na cruz do Calvário. Deste modo, para quem está em Graça o Único e Eterno sacrifício de Jesus é suficiente para que nós tenhamos todo este benefício que a Graça nos garante.

Vale muito a pena confiar em Deus; isto O agrada. E não é só a confiança no sentido do abandono da Lei, mas em todas as áreas de nossa vida.

Confie plenamente no Pai de nossos espíritos, pois este é o nosso chamado e ainda teremos um grande Galardão por isso: “Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão.” (Hebreus 10:35)


 

O Batismo e a Lavagem

Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)

“[Há] Um só Senhor, uma só fé, UM SÓ BATISMO.” (Efésios 4:5)

Não restam dúvidas de que o chamado “batismo de João” (nas águas) já está ultrapassado desde a morte de Cristo na cruz. Podemos afirmar isto, pois o genuíno e definitivo Batismo para a remissão dos pecados foi realizado no Calvário:

“Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na Sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” (Romanos 6:3-4)

Porém, muitos estranham isto, primeiro por causa da tradição religiosa que ainda atribui às abluções um valor que elas realmente não têm (e, na verdade, nunca tiveram, pois mesmo antes da cruz os batismos nas águas eram simbólicos e não tinham valor real de purificação). Outro fator que confunde os religiosos é o fato de os discípulos de Jesus terem continuado a realizar o batismo de João depois da cruz, no início da Igreja, tanto para a purificação de pecados quanto para ritualizar a iniciação dos novos convertidos. Isto se deu, pois eles batizaram antes da cruz, durante o Ministério terreno de Jesus (João 4:1-2) e, com isso, por não terem recebido a revelação do Verdadeiro Batismo (este entendimento veio através de Paulo, posteriormente), o costume se manteve. Até mesmo o apóstolo Paulo, por influência dos que eram considerados como “colunas” (Gálatas 2:9), durante um tempo, aderiu ao rito de João em seu Ministério. Porém, com a chegada da Revelação da Graça em sua vida, ele logo descartou aquele ritual:

“Dou graças a Deus que a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio; para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome. É verdade, batizei também a família de Estéfanas, além destes, não sei se batizei algum outro. Porque Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho…” (1ª Coríntios 1:14-17)

No versículo citado no início deste texto Paulo afirma haver apenas um batismo. Ao constatar isto o apóstolo está dizendo que nós — a Igreja — somos um em Cristo. E por sermos assim, UM SÓ CORPO, nós fomos, todos juntos, batizados de uma só vez na cruz quanto à remissão dos pecados (basta vermos no contexto do capítulo seis da carta aos Romanos — onde Paulo diz que todos fomos batizamos na morte de Cristo — que o apóstolo segue tratando do assunto “pecado” ao longo do capítulo), consequentemente, possuímos o mesmo Espírito em nós e, por isso, temos condições de ter unidade em nossa Fé.

Além do Batismo Genuíno, onde fomos livres do pecado para sempre (Romanos 6:3-4; Hebreus 9:26), também ocorre com os eleitos A LAVAGEM do Espírito Santo, que ocorre na mente, quando recebemos a Palavra da Graça:

“Não em virtude de obras de justiça que nós houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo. (…) a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela Palavra.” (Tito 3:5; Efésios 5:26)

Quando Paulo fala da “lavagem da água, pela Palavra” ele, obviamente, não está se referindo à purificação dos pecados, pois estes já tinham sido aniquilados muito antes de ele escrever a carta aos Efésios. Logo, concluímos que o “lavar pela Palavra” é a limpeza que o Evangelho genuíno faz na mente daqueles que haviam sido batizados na cruz, a saber, as ovelhas.

Conclusão: todos os eleitos de Deus, independente de quaisquer circunstâncias, já foram Batizados quanto ao fim do pecado. Porém, somente os que estão submetidos ao genuíno Evangelho da Graça, longe das obras da Lei e das heresias religiosas, receberam A LAVAGEM renovadora do Espírito, isto é, a purificação de seus entendimentos por meio da Palavra da Graça.

O que é estar debaixo de maldição?

Por Cristiano França
(Instagram: @cfeleito)

“Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.” (Gálatas 3:10)

Desde o início de minha jornada ministerial tenho buscado ser muito veemente no combate às obras da Lei. Alguns, inclusive, dizem que sou “radical demais”, pois, segundo estes, para se viver piamente em Graça não é necessário abandonar todas as práticas religiosas inspiradas ou oriundas diretamente do Antigo Pacto. Certo vez um líder evangélico me escreveu dizendo o seguinte: “Eu prego a Graça, mas se uma pessoa vier à minha congregação e pedir para ser batizada nas águas, eu a batizo; aqui nós fazemos ‘Santa Ceia’ também, pois não somos tão radicais”. Este é o grande problema! Se a Graça pregada não é radical, então não é genuína.

Quando alguém diz que somos “radicais” eu não me sinto ofendido. Na verdade, para mim isto é um elogio, pois a palavra radical quer dizer “que vem da raiz”, “original”. E é isto que buscamos ser, a saber, procuramos estar, o máximo possível, em linha com a Graça original (genuína) que Cristo Ressuscitado revelou a Paulo. E, para estarmos nela, um dos passos mais importantes é dizermos NÃO às obras da Lei e a qualquer que seja o fermento religioso (Gálatas 5:9).

Existem muitas práticas realizadas nas congregações chamadas cristãs atualmente que são obras da Lei disfarçadas de “obras da Graça”. Exemplos: comemorações de festas judaicas (Festa dos Tabernáculos, Dia de Pentecostes, entre outras); jejum de alimentos; abluções (lavagens e batismos por meio das águas); dízimos, observância dos sábados etc. Tais práticas nas igrejas, por mais que tenham recebido uma nova roupagem, nada mais são do que obras da Lei no meio da Amada esposa do Senhor em pleno Novo Pacto.

Paulo não mede palavras quando se refere aos que vivem nestas obras: todos estão debaixo de maldição! Portanto, não há dúvidas sobre o que submete as pessoas a esta situação. Porém, o que isto significa? E mais importante: quais as consequências de se viver debaixo de maldição? A Bíblia não é clara quanto a estas respostas, mas nada nos impede de unirmos todas as “peças” deste “quebra-cabeças” e entendermos a questão.

No contexto anterior de Gálatas 3:10 Paulo diz que os da Fé (ou seja, os que não estão em obras da Lei) são abençoados. Assim, os que estão debaixo de maldição (que estão em obras da Lei), apesar de serem filhos de Deus no espírito, não são abençoados. Em outras palavras, são filhos de Deus (salvos sempre salvos no espírito), mas estão amaldiçoados pelas práticas oriundas do Antigo Pacto. Isto é, a sua condição espiritual (de filhos e co-herdeiros) e o conhecimento de tudo que Jesus já nos deu pela Graça não se manifestam em seus entendimentos e, assim, os amaldiçoados não usufruem de sua posição de filhos. Por causa disso, tais pessoas não servem a Deus em espírito e em verdade (João 4:23) e isto os afeta de maneira terrível! Não estou dizendo que vão “perder a Salvação”, pois tal possibilidade não existe. Sendo assim, se a Salvação eterna não pode ser comprometida, como os filhos da Salvação que estão em maldição podem ser afetados? No GALARDÃO, obviamente.

Quem edifica a sua vida espiritual baseando-se em obras da Lei está edificando com madeira, feno e palha (materiais sem valor) e, por isso, serão “salvos como pelo fogo” (ou seja, são salvos, mas não receberão galardão). Isto, para mim, será a pior consequência para quem vive debaixo das obras da Lei (confira 1ª Coríntios 3:10-15 para entender as referências que acabei de citar).

Certa vez disse para um irmão que ele estava debaixo de maldição por causa das obras da Lei. Ele me disse que não estava, pois tinha uma família boa, tinha seu carro novo, bom emprego etc., e que a realidade dele “provava” que ele não estava amaldiçoado. Eu respondi o seguinte: estar debaixo de maldição por causa da Lei não impede que alguém tenha bens materiais e uma vida considerada “boa”. Afinal, os filhos da má semente também têm essas coisas. Mas, quem está em obras da Lei fica impedido de enxergar o Evangelho como ele realmente é (há coisa pior do que isto para um filho de Deus?), não serve o Pai em espírito (na mente) e em verdade (em Graça) e, por isso, anula a Graça de Deus em sua vida (Gálatas 2:21). Por causa de tudo isso, tais pessoas não agradam a Deus e não serão recompensadas na Eternidade. Para mim, estes fatos já são maldição suficiente.