Crer que Deus existe é fundamental

Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)


“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem. (…) Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” (Hebreus 11:1 e 6)

Por mais que aqueles que não têm fé não admitam, tenho plena convicção de que a vida de uma pessoa cética a respeito de Deus seja algo extremamente triste e difícil, uma vez que ter a “certeza” de que sua vida é um mero acaso, que não há nada a seu favor além do âmbito material e que não existe nada após a vida carnal, no fundo deve ser algo bastante frustrante e desanimador. Não é por acaso, inclusive, que Paulo afirmou categoricamente:

“Se esperamos em Cristo SÓ NESTA VIDA, somos os mais miseráveis de todos os homens.” (1ª Coríntios 15:19)

Como podemos ver na carta Aos Hebreus 11:6, é fundamental crer que o Eterno existe e que é galardoador dos que O buscam. Isto se dá, porque — obviamente — não existe a menor possibilidade de a fé trazer benefícios a uma pessoa que não crê em Deus. Por isso o apóstolo afirma que é necessário crer em Sua existência, a fim de que tenhamos firme fundamento daquilo que esperamos se manifestar e para que tenhamos a convicção de fatos que não podem ser vistos (como o próprio Deus, aliás).

Conheço e acompanho muitas das alegações dos ateus acerca da improbabilidade — segundo eles — de o Eterno existir. Confesso que para mim muitas dessas observações ateístas têm algum sentido do ponto de vista da mente humana (limitadíssima, como sabemos) e por isso mesmo tenho buscado incessantemente pesquisar e estudar acerca de tais alegações a fim de que nós, em Graça, possamos trazer luz a muitos desses questionamentos evitados pela maioria dos religiosos.

Já me perguntaram por que eu não me tornei ateu, sendo eu alguém tão inteligente — segundo quem perguntou — e estudioso. O primeiro motivo é óbvio: o dom da fé que o Eterno me deu não me permite deixar de crer nEle. Em segundo lugar, apesar de eu não duvidar que a fé seja suficiente para isto, a lógica também não me permite deixar de crer em Deus.

“Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis.” (Romanos 1:20)

O apóstolo Paulo deixa claro que a Divindade do Eterno pode ser entendida e Sua grandiosidade vista claramente pelas coisas criadas. Esta é a lógica a que me referi anteriormente. Afinal, é absurdamente boçal e ridículo pensar que tudo isto que existe no mundo e toda a estrutura absurdamente complexa e organizada da Criação — sem falar do verdadeiro MILAGRE que é a existência da vida e todo conceito que a envolve — possam ser frutos simplesmente do acaso, como afirmam os céticos.

É óbvio que é muito mais provável que nada existisse do que qualquer coisa surgisse pelo acaso, ainda mais algo tão esplêndido como a Criação.

Nós temos o chamado de viver pela fé em Deus:

“Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.” (Romanos 1:17)

Ela, portanto, é a nossa base para vivermos esta passagem pela Terra, crendo com firmeza no Único Deus que é Provedor daqueles que creem.

DEUS JÁ NOS ABENÇOOU!

Escondidos com Cristo para sempre

Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)

“Aquele que habita no Esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.” (Salmos 91:1)

Eu agradeço muito a Deus pela revelação de Sua Graça, pois ela me trouxe uma grande segurança e, consequentemente, uma paz de espírito imensurável em relação à minha vida espiritual. Os irmãos que acompanham nosso trabalho há algum tempo sabem que fui criado como um religioso desde quase o meu nascimento, pois fui, recém-nascido, “batizado” na instituição Católica Romana e, logo depois, minha mãe se converteu a uma denominação pentecostal. A partir de então segui meu caminho como “evangélico”. Foram mais de vinte anos de medos e angústias, uma vez que me fora imputado na mente um pavor terrível de Deus, medo de perder a Salvação, medo do Apocalipse etc.; enfim, eu vivi um verdadeiro festival de terror no meio das denominações evangélicas.

Não tenho dúvidas de que a maioria dos amados que hoje têm seus olhos iluminados pela Palavra Predestinada da Graça também viveu algo semelhante e sabe o quanto é confortante conseguir enxergar que a nossa vida já está com Cristo:

“Porque já estais mortos, e a vossa vida ESTÁ ESCONDIDA COM CRISTO, em Deus.” (Colossenses 3:3)

Isto significa que nós, na verdade, já estamos no esconderijo do Altíssimo e por isso podemos descansar, cumprindo-se assim em nossas vidas a promessa do Salmo 91 que vimos no início do texto.

Alguém pode perguntar: “Se a nossa vida já está escondida com Cristo, quando isto ocorreu?”. A resposta é simples:

“Para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra.” (Efésios 1:10)

“Pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação.” (2ª Coríntios 5:19)

“Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.” (Romanos 5:10)

Os textos acima não deixam dúvidas: nós fomos reconciliados! Isto é: através da morte de Cristo fomos convergidos nEle, ou seja, fomos atraídos e ligados ao Senhor e estamos – todos os seus filhos – reunidos para sempre em Seu esconderijo.

A reconciliação que ocorreu na morte de Cristo nos uniu a Ele espiritualmente para sempre. É por isso que o apóstolo Paulo pôde afirmar, sem qualquer reserva, que a nossa vida (que é o espírito, homem interior) já está no Esconderijo do Altíssimo prometido no texto do salmista.

Este tipo de revelação nos tira todos os medos do futuro, especialmente em relação à vida após a morte do corpo atual, pois sabemos que assim que deixarmos esta casa terrestre “…temos de Deus um edifício (corpo glorificado), uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.” (2ª Coríntios 5:1). Só quem conhece esta verdade consegue descansar no Esconderijo de Deus. As pessoas no meio do sistema religioso, por falta de entendimento, não conseguem usufruir destes benefícios, pois os líderes, no afã de manterem o povo aprisionado, os fazem acreditar que seja possível perder a Salvação eterna. Com isso, tais irmãos se tornam presas fáceis para o sistema, pois ninguém quer passar a eternidade inteira perdido e “queimando” em um (suposto) inferno espiritual, não é verdade?

Uma das maiores provas de que não podemos perder a Salvação eterna está exatamente no fato de que a Palavra afirma que a nossa vida já está abrigada com Cristo. Quem afirma que a Salvação se perde está negando a capacidade que Jesus tem de nos manter guardados sob Seus cuidados e seguros em Suas poderosas mãos, como Ele mesmo prometeu aos Seus eleitos (João 10:27-28).

DEUS JÁ NOS ABENÇOOU!

O mundo precisa do genuíno Evangelho

Por Cristiano França
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“Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada…” (2ª Tessalonicenses 3:1)

De vez em quando eu me lembro da época em que o Evangelho da Graça começou a iluminar o meu entendimento. Estava nos idos do ano de 1999 e lembro-me claramente da sensação que tive quando pensei: “Meu Deus, o Evangelho não é isso que eu tenho ouvido durante todo esse tempo!”; e a partir desta constatação comecei a romper com todas as mentiras que foram postas em minha mente ao longo de minha vida até aquele momento.

Antes da chegada da Palavra Predestinada de Sabedoria à minha vida eu vivia sempre com a minha consciência pesada; era como se eu estivesse sempre “em dívida” com Deus, mesmo com todo o meu esforço religioso para ficar “bem com Ele” — hoje entendo o que Paulo quis dizer quando escreveu este versículo:

“Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 5:1)

Ao contrário do que a religião que se diz “cristã” ensina, nesta Nova Aliança nós não temos qualquer dívida do ponto de vista espiritual. Ou seja, a sensação de “estar em débito” com o Pai — que eu sofri por anos e que muitos ainda hoje sofrem — é uma total aberração e uma das formas de se negar a eficácia da Graça de Cristo:

“E havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz.” (Colossenses 2:14)

De fato, uma das coisas mais maravilhosas que o Evangelho da Graça me trouxe foi este entendimento de que o Eterno e eu estamos em plena comunhão e perfeitamente em paz.

Lembro-me do grande alívio que esta Revelação tão maravilhosa me proporcionou ao me libertar das obras da Lei e de todas as demais obrigações vazias de sentido que eu tinha no sistema, sem falar da libertação dos medos: de Deus, do suposto diabo, de perder a Salvação, do suposto inferno de fogo eterno etc.

Muitos dos conceitos religiosos estão impregnados no mundo há séculos trazendo vários malefícios a praticamente todas as sociedades existentes. Inclusive, muitos dos que se dizem “sem religião” ou “sem fé”, de uma forma ou de outra, têm suas vidas influenciadas negativamente pelas mentiras, desmandos e falcatruas do sistema religioso. Em função disso, eu me sinto cada vez mais obrigado a levar a Palavra da Graça ao mundo, pois estou convencido de que, devido aos benefícios que a revelação da Verdade de Cristo para este Novo Pacto fornece, é somente através dela que o mundo será realmente mudado para melhor.

Jesus de Nazaré ensinou que o Reino de Deus era como uma semente que, uma vez plantada, iria crescer até se tornar árvore (Lucas 13:18-19). E assim se deu: a Semente do Reino foi semeada por Jesus Cristo e já virou uma gigantesca Árvore. Cabe a nós a atitude de falar para as pessoas sobre a Sua existência, de modo que possam deitar sob a Sua sombra e descansar.

ABENÇOADOS!

Livres do Império das Trevas

Por Cristiano França
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“Ele nos libertou do império das trevas, e nos transportou para o Reino do Seu Filho amado.” (Colossenses 1:13)

A Palavra do Senhor nos revela o momento exato da inauguração do chamado império das trevas no mundo: 

“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.” (Romanos 5:12)

A partir da perpetração do primeiro pecado o poder da escuridão (que simboliza o afastamento completo de Deus) tomou conta de toda Criação, que se tornou amaldiçoada por causa disto:

“E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa…” (Gênesis 3:17)

Antes de qualquer outra coisa é importante ressaltar que os Dias da Criação não devem ser encarados como simples dias de vinte e quatro horas. Se observarmos bem o relato da Criação, veremos que os luminares da Terra (o nosso Sol e a nossa Lua ― que são a referência para contarmos os nossos dias) foram criados somente no Quarto Dia da Criação. Ou seja, cada “Dia” trata-se, certamente, de um período bem mais longo.

Entendemos que o 6º Dia da Criação foi o período compreendido entre a conclusão da Criação (incluindo a formação do homem) até o Dia da cruz de Cristo. No decorrer de todo este tempo, principalmente a partir do pecado original, as trevas reinaram na Criação. Não é por acaso que a Palavra chama aquele conjunto de males de “império” (do grego “exousia” que, entre outras acepções, significa o poder ou influência de um Estado ou governo). Concluímos, assim, que o poder das trevas foi grandioso, como um grande governo do mal que dominou o mundo durante toda uma era.

Muitos não entendem o que foi o império das trevas e pensam que se tratava simplesmente de “entidades espirituais” do mal. A maioria das pessoas, aliás, erroneamente acredita que estas tais “entidades” atuam até hoje em dia. Na verdade, o domínio das trevas no mundo foi todo aquele conjunto que compunha o período anterior à morte de Cristo: o pecado de Adão, o pleno domínio das vontades da natureza humana (carne), a Lei (que era a força do pecado e estava enferma pela carne — 1ª Coríntios 15:56; Romanos 8:3), a ausência do Espírito Santo nos filhos de Deus, enfim, toda aquela realidade negativa anterior à cruz era o que compunha a totalidade do poder das trevas.

Deus prometeu que a Luz se manifestaria para vencer as trevas e cumpriu.

“Porque Deus, que disse: ‘Das trevas brilhará a luz‘, é quem brilhou em nossos corações…” (2ª Coríntios 4:6)

Jesus, a nossa Luz, nasceu em meio às trevas e brilhou, derrotando aquele império na cruz e na Sua consequente ressurreição (Colossenses 2:14 e 15).

Paulo diz que o Eterno nos tirou do reino das trevas e nos levou para o Reino de Cristo. Quando afirmou isto, o apóstolo acabou fazendo um resumo de tudo que Jesus conquistou na cruz por nós:

1) Pecado => Aniquilado na cruz (Hebreus 9:26).

2) “diabo” (carne) => Morto com Cristo (Romanos 6:6).

3) Lei => Estamos mortos para ela (Romanos 7:4).

4) Ausência do Espírito Santo => Hoje somos o Seu templo (1ª Coríntios 3:16).

Ao morrer, o Senhor nos livrou plenamente de todos os males da era anterior ao Calvário. Se, hoje em dia, alguém diz que uma ou mais dessas conquistas ainda não foram cumpridas, está dizendo que Jesus falhou em Sua obra, que o império das trevas ainda vigora e que, portanto, Paulo mentiu ao escrever sobre a nossa libertação.

SOMOS ABENÇOADOS!

Evangelho: Ciência ou Dogma?

Por Cristiano França
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“Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos!” (Romanos 11:33)

Em nosso Ministério sempre deixamos bem claro aos irmãos que nos acompanham a forma como nós encaramos o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, a saber: para nós a Palavra de Deus é, literalmente, uma ciência. E acho bom explicarmos mais profundamente este conceito. O termo ciência na Bíblia é quase sempre apresentado para se referir a conhecimento. Tendo esta definição em mente alguém pode concluir que encarar o Evangelho como ciência seja algo redundante e, por isso, óbvio. Contudo, quando afirmo que o Evangelho para mim é uma ciência estou me referindo à definição clássica do conceito ― que é a busca sistemática pela informação através da pesquisa e observação de maneira metódica e racional. 

A maioria das denominações tem suas doutrinas como dogmas. Isto se opõe totalmente ao que Deus quer de Seu povo em relação ao conhecimento que Ele tem para nos dar:

“O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; (…) Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor.” (Oséias 4:6 e 6:3)

O que você acabou de ler no livro profético de Oséias nada mais é do que a definição de ciência que citei no início do texto: prosseguir em busca de mais conhecimento. O dogma não permite isso, pois este é apresentado como algo inerrante que, portanto, não pode ser discutido. Um grande exemplo disto pode ser observado na Igreja Católica Apostólica Romana. Tudo que os hermeneutas do sistema Católico e, em última instância, o Papa estabelecem como doutrina não pode, em hipótese alguma, ser discutido pelos membros de sua denominação. Infelizmente, esta postura pode ser observada também no meio dos que se dizem protestantes ou evangélicos. Assim, o que as convenções de suas denominações decretam como “doutrina” não pode ser pleiteado; é o que foi definido e ponto final ― mesmo que esteja totalmente em oposição ao Evangelho (e quase sempre está, como sabemos).

O processo dogmatizador da Mensagem de Cristo no meio do sistema religioso, tanto Católico quanto evangélico, é algo esperado. A meu ver, o problema maior está no fato de ministérios que se intitulam como defensores do Evangelho da Graça estabelecerem “dogmas em Graça”. Vou exemplificar: há uma denominação com sede aqui no Brasil que diz pregar a Graça, mas ainda pratica o que chamam de “Ceia do Senhor” (ou “Santa Ceia”) e recolhe os dízimos das pessoas. É sabido que já chegou até eles (ao menos à liderança) o conhecimento de que tais práticas não possuem respaldo bíblico na Nova Aliança. No entanto, tal denominação “em Graça” não abre mão de tais heresias (entre outras, tais como: falar em “línguas” no estilo pentecostal, cair no poder de Deus etc.), porque estas se tornaram dogmas.

Quando a postura ministerial é científica a chance de estarmos mais próximos da verdade de Deus é muito maior, pois estamos sempre aptos a crescer em conhecimento. Vou dar um exemplo do que já ocorreu conosco: bem no comecinho de nossa caminhada ministerial nós admitíamos o recolhimento de “dízimos em Graça”. No entanto, quando, através de minha postura científica, encontrei o conhecimento de que o Dízimo não tinha relação com o Novo Pacto e a Igreja, especialmente na forma como ele é recolhido e ensinado pelo sistema religioso, imediatamente passamos a combatê-lo.

Não temos problema algum em reconhecer algum eventual erro doutrinal, pois isto faz parte do crescimento e da postura de cientistas que levam a sério o que estudam e querem o melhor para todos os que recebem seus ensinamentos. Assim, cumprimos o que o profeta, ainda no Antigo Pacto, recomendou: estamos prosseguindo em conhecer o Senhor através da Ciência de Sua maravilhosa Palavra.

“Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo; para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina…” (Efésios 4:13-14)

DEUS JÁ NOS ABENÇOOU!


 

A Vontade de Deus e os nossos desejos

Por Cristiano França
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“Deleita-te também no Senhor, e Ele TE CONCEDERÁ os desejos do teu coração.” (Salmos 37:4)

Acredito que uma das coisas que movem o nosso viver e nos fazem desejar o amanhã é o anseio que temos, enquanto humanos, de realizarmos aquilo que sonhamos nesta vida. É muito importante e saudável, portanto, que os filhos de Deus cultivem este fator essencial para a nossa evolução que é o ato de desejar. E, claro, almejando sempre o melhor para si mesmo e para aqueles que estão ao redor.

É muito bom sabermos que Deus, segundo a Sua vontade, está disposto a nos satisfazer. Não há dúvidas que Ele quer a nossa alegria:

“Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja completa.” (João 16:24)

É importante frisar que nós não somos partidários da famigerada “Teologia da Prosperidade”. Não ensinamos a busca pura e simples pela prosperidade financeira, pois não é esta a essência do Evangelho. Aliás, esta busca desenfreada por bens materiais é mais uma das artimanhas criadas por este sistema religioso deturpado a fim de enganar e aprisionar as pessoas ao desejo puramente carnal de enriquecimento material, as ensinando a viver apenas em busca realizar todos seus desejos sem levarem em conta a soberania do Altíssimo.

Voltando ao tema central do texto, apesar de não termos como prioridade a busca pela prosperidade financeira, é importante sabermos que os desejos dos nossos corações podem ser realizados e que isto faz parte dos planos de Deus para nós. Como vimos no versículo citado no início, o Senhor nos chama a nos deleitarmos nele. Eu, particularmente, entendo isto como um chamado ao descanso. Deleitar-se no Senhor, agradar-se dEle é — por que não? — descansar em Seus braços. E quando fazemos isto, o Senhor garante: Ele estabelecerá o que a nossa alma deseja.

Neste caso, existe uma importantíssima variável que deve sempre ser levada em conta: A VONTADE DE DEUS. Todo o contexto bíblico deixa claro que tudo passa pela vontade do Eterno. Seja a Sua “vontade atuante” (onde Deus age e interfere diretamente nas circunstâncias) ou a “vontade permissiva” (onde Deus simplesmente permite que as coisas aconteçam). O fato é que muitas vezes temos desejos em nosso coração que vão contra os desígnios de Deus. Daí, precisamos ser guiados pelo Espírito para que entendamos quando isto acontece. Eu já tive experiências de desejos não realizados, apesar do meu descanso no Senhor. Por ser guiado pelo Espírito, na época percebi (algum tempo depois do acontecido) que meus desejos não haviam sido realizados porque, por algum motivo, eles iam contra o que Deus tinha reservado para mim. E o Senhor usou as próprias circunstâncias posteriores para me fazer entender isto. Enfim, devemos ficar atentos a este importante ponto.

Outro fator fundamental na questão dos desejos do coração é o pedir. No segundo versículo citado neste texto, Jesus disse: “Até agora, nada pedistes em meu nome!”. Pedir a Deus deve fazer parte de nosso cotidiano. O apóstolo Paulo fala da importância do ato de PEDIR para a realização de nossos desejos:

“Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam OS VOSSOS PEDIDOS conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças.” (Filipenses 4:6)

Pedir a Deus é uma atitude de Fé. E Ele, dentro de Sua vontade, sempre honra a nossa fé e nossos pedidos.

Em suma, os passos para realizarmos os desejos do coração são:

1) “ATIVAR” A FÉ (que vem à tona por ouvir a Palavra – Romanos 10:17)

2) PEDIR, AGRADECER E NÃO ANDAR ANSIOSO (João 16:24; Filipenses 4:6).

3) LEVAR EM CONTA A VONTADE DE DEUS (Isaías 46:10).

4) DESCANSAR NO SENHOR (Salmos 37:4).

Vale a pena crermos em Deus e seguirmos estes passos para realizarmos nossos desejos e termos as nossas alegrias satisfeitas.

Cientes da importância da vontade do Pai, devemos sempre sonhar. Como já disse, o desejo de realizar as coisas é que nos move a vida! Nosso Pai Eterno, dentro dos limites de Seu perfeito querer, sempre cumpre os desejos de nossas almas:

“Ele cumprirá o desejo dos que O temem…” (Salmos 145:19).

DEUS JÁ NOS ABENÇOOU!

Ensino e Revelação

Por Cristiano França
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“Como está escrito: ‘Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam’. Mas Deus revelou a nós pelo Espírito…” (1ª Coríntios 2:9 e 10)

Deus instituiu dons para alguns na Igreja a fim de edificá-la (Efésios 4:11-13). E sim, são dons — não cargos políticos ou empregatícios nas igrejas, muito menos títulos honoríficos. No meu modo de ver, tais dons devem seguir sendo exercidos para que o corpo de Cristo contemporâneo alcance a maturidade que o Eterno deseja de nós.

Paulo lançou o Fundamento da Nova Aliança para que outros construíssem sobre ele; e o apóstolo recomendou que os edificadores ficassem atentos à forma como fariam esta obra (1ª Coríntios 3:10). Como alguém que procura edificar sobre o fundamento paulino, tenho exercido meu dom de ministrar o ensino da Doutrina. Ou seja, Deus me deu a graça de ter, entre outras incumbências, o chamado e a responsabilidade de ministrar a Palavra. Contudo, uma passagem bíblica me causava uma grande inquietação:

“Porque esta é a Aliança que firmarei (…) na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei (…) e serão o meu povo. E NÃO ENSINARÁ JAMAIS cada um ao seu próximo…” (Hebreus 8:10 e 11)

Sempre que lia este versículo eu me perguntava: “Se no Novo Pacto ninguém precisa mais ensinar, qual o papel dos mestres? Por que Deus instituiu este dom para a Igreja?”. Bem, o que para mim parecia um contrassenso, na verdade não o é; e após algum tempo meditando nesta aparente contradição, o Espírito me iluminou o caminho. O fato é que a função de quem exerce o mestrado é ensinar a letra do Evangelho, isto é, aquilo que está escrito:

“Ora, irmãos, estas coisas eu as apliquei figuradamente a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a NÃO IR ALÉM DO QUE ESTÁ ESCRITO…” (1ª Coríntios 4:6)

Porém, a revelação que advém do texto bíblico (ou seja, o ensino de fato) é dado pelo Espírito. Não é o homem quem revela.

Acho importante entendermos a função dos mestres, pois o processo de iluminação dos olhos passa pelo exercício do mestrado, porquanto é por este dom que vem o fundamento escrito. Depois, munido da presença da letra na mente, o Espírito do Senhor retira o véu para que o entendimento dos eleitos fique claro.

Com a compreensão da relação entre ensino e revelação, algumas coisas ficam mais tangíveis. Afinal, muitos já me perguntaram por que alguns conhecem tanto a Bíblia, mas não conseguem entender a Graça. Isto, claro, acontece porque o Espírito não abriu o entendimento. Na história bíblica nós vemos o caso clássico de Lídia que era uma mulher temente a Deus, mas que até o encontro com Paulo não tinha tido o entendimento aberto para a Palavra da Graça. Ou seja, Paulo pregou (dom de mestre), mas quem ENSINOU foi o Senhor:

“E certa mulher chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, que era temente a Deus, nos escutava e O SENHOR LHE ABRIU O CORAÇÃO para atender às coisas que Paulo dizia.” (Atos 16:14)

Durante minha experiência de ministrar a Palavra já passei por muitas coisas. Uma das mais importantes foi quando uma pessoa disse o seguinte sobre a Graça: “Pode me mostrar na Bíblia que eu não aceito!”. Isto me chocou muito, mas quando consegui enxergar esta relação do ensino com a revelação, pude perceber que isto aconteceu porque Deus não tinha aberto o coração daquela pessoa.

O ensino da Palavra é um processo realmente trabalhoso, pois além de termos em primeiro lugar a VONTADE de Deus em querer revelar (algo que está totalmente fora de nossa alçada), o mestre tem que apresentar a letra de forma correta, coerente, dentro dos devidos contextos e o ouvinte precisa estar com o coração preparado para receber a letra — isto é, sem preconceitos, tradições etc. — para, aí sim, receber do Espírito a revelação no entendimento.

SOMOS ABENÇOADOS!


 

Cristo em nós é suficiente

Por Cristiano França
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“Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória.” (Colossenses 1:27)

Uma das ideias mais presentes no meio do sistema religioso denominado “cristão” é a noção — absolutamente equivocada — de que todo aquele que se propõe a servir a Deus deve se esforçar para obter as bênçãos espirituais que, na realidade, por intermédio de nosso Senhor Jesus, já nos pertencem:

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo.” (Efésios 1:3)

O que acabamos de ler, que Paulo escreveu à igreja dos efésios, não deixa nenhuma margem para dúvidas a respeito das bênçãos: elas já nos pertencem; já estão em nosso espírito. E por que podemos afirmar isto? Porque o Espírito de Jesus Cristo habita em nosso homem interior:

“Mas, o que se une ao Senhor é um só espírito com Ele.” (1ª Coríntios 6:17)

Por isso afirmamos em nosso Ministério que uma pessoa não precisa de nenhum artifício (correntes, campanhas, “óleo ungido”, “oração forte” etc.) para alcançar a manifestação de uma bênção, pois tudo que precisamos pode se manifestar, segundo a vontade de nosso Pai, apenas por meio da Fé, manifestada através do ato de pedir:

“Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças.” (Filipenses 4:6)

A presença de Cristo não só nos isenta dos tolos sacrifícios e demais artimanhas da religião para a obtenção da manifestação de bênçãos nesta vida terrena. Através da morada perene do Senhor em nós, na verdade, temos a plena suficiência em todas as coisas:

“E estais perfeitos nEle, que é a cabeça de todo o principado e potestade.” (Colossenses 2:10)

“Perfeitos” neste texto, no grego, significa literalmente “pleno”, “completo”, “amplamente suprido”, “enchido até o topo”. Ou seja: do ponto de vista espiritual, nada nos falta. E isto nos remete à promessa contida no Salmo 23:1:

“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.”

Um grande exemplo do que a presença de Cristo nos livra é o famigerado jejum de alimentos:

“E Jesus disse-lhes: Podem porventura os filhos das bodas jejuar enquanto está com eles o esposo? ENQUANTO TÊM CONSIGO O ESPOSO, não podem jejuar.” (Marcos 2:19)

No contexto Jesus disse que eles só poderiam jejuar nos dias em que Ele fosse retirado (referindo-Se, obviamente, ao período subsequente à Sua morte, até o Seu reaparecimento aos discípulos). Hoje, como já vimos neste texto, o Esposo está conosco; não devemos, portanto, jejuar. Cristo em nós nos é suficiente. Nele estamos completos. Não precisamos de nenhum subterfúgio religioso. Se nós somos santos diante de Deus, salvos eternamente, abençoados — e nEle somos tudo isso e muito mais! —, é porque Cristo habita em nós. Toda glória, pois, a Ele eternamente!

DEUS JÁ NOS ABENÇOOU!

 

O Ministério do Espírito

Por Cristiano França
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“Como não será de maior glória o Ministério do Espírito?” (2ª Coríntios 3:8)

A insistência de nosso Ministério em alertar os eleitos de Deus a respeito do mal que representa a prática das obras da Lei vem exatamente do conhecimento que recebemos da parte do Altíssimo, através de Seu Evangelho genuíno, de que o ministério dado a Moisés foi um mover de condenação e morte:

“E, se o ministério da mortegravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça.” (2ª Coríntios 3:7 ao 9)

O que podemos perceber nos âmbitos do sistema religioso é um sentimento constante de culpa — e posso falar com bastante propriedade, pois passei mais de vinte anos me dedicando ardentemente à religião evangélica. Todas as pessoas submetidas às obras da Lei (jejuns, dízimos, sábados, “Santa Ceia” etc.) e, consequentemente, ao ministério da morte e da condenação, dificilmente se veem salvas (muito menos salvas para sempre), abençoadas (apenas circunstancialmente, quando estão de bem com a vida, com “dinheiro no bolso” e saudáveis), em paz com Deus, livres do pecado e, por conseguinte, livres de toda condenação (Romanos 8:1) etc. Tais pessoas, por outro lado, se veem longe de Deus, inadequadas, pecadoras, ainda sem Salvação eterna, entre outras coisas terríveis. Este tipo de mentalidade religiosa não poderia ser diferente, uma vez que as pessoas envolvidas com a Lei de Moisés estão à mercê de um ministério condenador.

As obras da Lei fazem o povo de Deus ser guiado por ordenanças e cerimônias, e não pelo Espírito:

“Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da Lei.” (Gálatas 5:18)

Das duas, uma: ou você é guiado pelo Espírito ou é guiado pela Lei (e religiosidades em geral). Não tem meio-termo. E ser conduzido pelo Santo Espírito de Deus é ser direcionado por Sua Palavra (da Nova Aliança) revelada em nosso entendimento e não por mandamentos dados para a carne.

A Lei foi um ministério dado para matar espiritualmente, pois ela veio para diagnosticar a condição do homem antes da cruz:

“Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a Lei.” (1ª Coríntios 15:56)

A Graça, por Sua vez, é o Ministério que trouxe vida — e Vida Eterna! — a todo o povo de Cristo:

“…Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” (João 10:10)

“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.” (João 6:47)

“Para que, sendo justificados pela Sua Graça, fôssemos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.” (Tito 3:7)

O Ministério do Espírito (Ministério da Graça de Deus) é, sem qualquer sombra de dúvidas, infinitamente superior ao ministério da morte:

“Mas agora alcançou ele Ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas.” (Hebreus 8:6)

Por isso agradecemos ao Eterno todos os dias por ter nos tirado do lamaçal das obras da Lei e nos conduzido ao Ministério da Justiça.

DEUS JÁ NOS ABENÇOOU!

 

 

 

Os falsos “evangelhos da Graça”

Por Cristiano França
(Instagram: cfeleito)

“Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da Graça de Deus.” (Atos 20:24)

O apóstolo Paulo foi levado por Cristo ao Terceiro Céu para, segundo ele, ouvir do Senhor “palavras inefáveis” (2ª Coríntios 12:4). O próprio apóstolo, aliás, diz que sequer deveria tê-las ouvido por se tratar de revelações incomensuravelmente preciosas. O entendimento que Paulo recebeu de Jesus Cristo Ressuscitado no Paraíso foi denominado por ele, como podemos ver no versículo inicial do texto, de Evangelho da Graça devido à principal característica da Mensagem, a saber, a explanação perfeita de tudo que Cristo realizou no Calvário e concedeu gratuitamente ao Seu povo. Não por acaso, Paulo chamou a sua pregação também de Palavra da Cruz (1ª Coríntios 1:18).

Durante muitos anos, ao longo do tempo em que pertenci ao sistema religioso Batista tradicional, eu ouvi falar da Graça de maneira muito tímida. E na congregação pentecostal, onde passei a maior parte da minha vida religiosa, nem mesmo um pequeno fragmento deste conceito era citado. Hoje em dia, como costumo dizer, pregar a Graça virou “moda”, ou seja, atualmente todo mundo diz que prega a “graça”. Mas, será que o genuíno Evangelho revelado a Paulo está mesmo sendo pregado?

Antes de qualquer outra coisa acho importante dizer que, para mim, não existe um ministério ou pregador contemporâneo que conheça de maneira plena a Mensagem da Graça. Na verdade, no meu modo de ver, somente Paulo recebeu plenamente a Revelação, pois Ele foi o único até hoje que esteve com Cristo no Terceiro Céu para receber diretamente de Sua boca a verdade para este Novo Pacto (apesar de alguns que hoje afirmam que foram “arrebatados” por Deus assim como Paulo ou que estiveram “pessoalmente” com o Espírito Santo para receberem a revelação da Graça, ente outras aberrações. Obviamente, tais afirmações não passam de mentiras de líderes fraudulentos). Nós que atualmente procuramos edificar sobre o fundamento que Paulo deixou estamos apenas tateando, buscando nos aproximar o máximo possível de genuína Revelação ― ao menos esta deveria ser a postura de todos que evocam para si a alcunha de “pregadores da Graça de Deus”.

Temos que aprender a filtrar todas as “graças” que são pregadas mundo afora para sabermos se estão próximas ou não da genuína Mensagem paulina. Por exemplo: há certa denominação famosa aqui no Brasil ― que tem “Graça de Deus” em seu nome ―, onde o líder afirma, dentre outras heresias, que é possível um filho de Deus “perder a Salvação eterna”. Definitivamente este tipo de ensino está totalmente alheio ao que o Eterno nos revela por meio da Palavra da Graça.

Como já disse, entendo que ninguém tem cem por cento do conhecimento da Graça. Contudo, penso que, mesmo assim, é possível considerar um ministério como sendo verdadeiramente da Graça apenas pelo seu esforço em se manter distante de certos conceitos. Em outras palavras, no meu modo de ver, ainda que nenhum ser humano hoje em dia tenha o pleno conhecimento da Revelação do Novo Pacto, é possível reconhecermos uma doutrina como sendo genuína. Para isto, basta observarmos se certos elementos heréticos estão fora de seu escopo. Vejamos alguns exemplos:

1) Dízimo

O apóstolo Paulo e os demais apóstolos (nem mesmo eles!) nunca falaram que o Dízimo devia ser praticado pela Igreja. Qualquer pregador atual que defenda tal prática não pode ser considerado um propagador da genuína Mensagem da Graça.

2) Ensino sobre a existência do suposto inferno espiritual de fogo eterno

Paulo nunca falou da existência deste “inferno espiritual de fogo eterno” criado pela religião. Aliás, em nenhum lugar da Bíblia encontramos respaldo para tal entendimento.

3) Santa Ceia

Os termos “Santa Ceia” e “Eucaristia” sequer são encontrados na Bíblia. O que vemos no texto bíblico é a Ceia do Senhor, que nada mais foi do que a última Páscoa judaica que Jesus de Nazaré praticou com Seus discípulos antes de Sua morte, onde Ele aproveitou para transmitir a eles um dos maiores conceitos da vida cristã ― conceito este totalmente deturpado pela Igreja dos Coríntios, diga-se de passagem. Ou seja, em momento algum Jesus de Nazaré estava instituindo uma “nova cerimônia” para o Novo Pacto, como alguns afirmam.

(Recomendo nosso estudo “A verdadeira Ceia do Senhor” que se encontra em nosso canal no Youtube).

4) Línguas “estranhas” pentecostais (e similares)

Esta é uma das maiores anomalias doutrinárias já criadas no meio religioso. Tais “línguas” (faladas pelos pentecostais, católicos carismáticos e algumas denominações que se dizem “da Graça”) não se encontram na Bíblia. O dom de línguas genuíno é aquele em que os indivíduos falam, por meio do poder do Espírito Santo, um idioma terreno que eles não dominam. Recomendo nosso estudo no Youtube (em dois vídeos) sobre este tema: “A verdade sobre o dom de línguas”.

5) Cair no poder de Deus

Esta prática maldita é mais um dos frutos podres advindos do sistema pentecostal. Infelizmente, vários ministérios que se dizem “em Graça” têm esta heresia como exercício comum em suas reuniões.

Enfim, se encontrarmos em uma doutrina uma ou mais destas teses heréticas (lembrando que estes exemplos citados acima são algumas das heresias existentes; há muitas outras no meio dos que se dizem “pregadores da Graça”), devemos rechaçá-la totalmente, já que, como o próprio apóstolo dos gentios afirmou:

“Um pouco de fermento leveda a massa toda.” (Gálatas 5:9)

DEUS JÁ NOS ABENÇOOU!